sábado, 29 de novembro de 2014

Professoras desenvolvem trabalho com a confecção de maquete da Escola Bananal



Durante os meses de Outubro e Novembro, os alunos da 1ª Série do Ensino Médio dos turnos Matutino e Vespertino, orientados pelas professoras da disciplina de Matemática, Elizangela Dal’Bó e Francilene Picoli Lázaro, desenvolveram a maquete da Escola Bananal. Sendo a maquete uma representação em escala reduzida de estruturas de arquitetura ou engenharia, era necessário trabalhar o conteúdo de escala de forma concreta, assim surgiu a ideia da construção da maquete.
O primeiro momento foi teórico, em sala de aula, onde os alunos conheceram o conceito de escala e sua aplicabilidade em mapas e maquetes. Após a conceituação, as turmas de alunos foram divididas para que cada grupo de estudantes ficasse responsável por uma parte da escola.
Tendo como base inicial a planta da escola, os estudantes passaram a ter o primeiro contato com escala reduzida e o tamanho real da escola observando a relação espacial existente. Em seguida, os alunos passaram a medir os espaços da escola para transformação do tamanho real em uma escala reduzida pré determinada.
Medidas verificadas passou-se a construção da maquete que foi feita com isopor, papel e materiais plásticos para simbolizar os espaços da escola. A maquete está em exposição desde o dia 27 de Novembro no pátio interno na escola, podendo ser apreciada pelos alunos, funcionários e comunidade em geral.



















Texto: Welder Bindaco (Agente de Suporte Educacional)
Colaboração: Elizangela Dal’Bó e Francilene Picoli Lázaro (Professoras de Matemática)

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Crônica: A igreja de Santo Antônio




Rio Bananal é um pequeno município localizado no estado do Espírito Santo cujo principal produto agrícola é o café. É um município com poucos atrativos, confesso. Mas os poucos que tem são, para mim, símbolos da minha história de vida.
Sempre morei em um local privilegiado da cidade, em frente à igreja de Santo Antônio que cresci ouvindo ser a segunda mais bonita do estado do Espírito Santo. De hora em hora eu ouvia as badaladas do relógio da igreja marcar o tempo em algarismos romanos, o que me incentivou na época em que eu cursava o ensino fundamental, a aprender a reconhecer as horas em ponteiros e a ler os algarismos romanos. Encantava-me todas as vezes em que ouvia alguém informar as horas naquele relógio e aprendi isso desde muito cedo. Vigiava as noivas passarem aos sábados e sonhava com o dia em que eu me casaria, naquela igreja.
Na adolescência cheguei a pensar até na possibilidade de troca dos ponteiros em romanos pelos números arábicos em digital, tão mais práticos! Quase cedi aos modismos típicos da minha idade, naquela época. Cheguei a me “irritar” com o volume dos discos que tocavam em frente à janela do meu quarto anunciando o horário da missa quando eu queria dormir até mais tarde numa manhã preguiçosa de domingo. Força dos hormônios, aquela fase passou.
Não sou mais criança, não sou mais adolescente e agora já adulta, casada nessa mesma igreja, moro ainda nesse privilegiado lugar, apesar de já ter tido oportunidade de sair dali, construi meu lar bem pertinho de onde sempre morei durante toda a minha juventude. Hoje eu me encanto com os badalos do sino e com o volume dos, agora, CDs que me acordam aos domingos me proporcionando a alegria de poder relembrar a minha história.
Fico emocionada em saber que poderei ensinar à minha filha os algarismos romanos e as horas nos ponteiros do mesmo relógio em que eu aprendi, sem falar que hoje me lembro de fazer algo que em muitos momentos da minha ingênua juventude não fazia, benzer-me diante da imagem da Nossa senhora que tem em seus braços o Menino Jesus. Eles ficam, e sempre ficaram, bem em frente ao meu portão e me abençoam com um bom dia todas as manhãs.
 
Autoria: Marcela Gerlin Vaneli Paneto

domingo, 16 de novembro de 2014

Professoras da Escola Bananal tem suas crônicas publicadas em livro




As professoras de Língua Portuguesa da Escola Bananal, Bernardete Maria Soave Largura e Marcela Gerlin Vaneli Paneto viram suas crônicas serem selecionadas para compor o livro “Um Olhar Sobre o Espírito Santo”.  O livro foi organizado por Francisco Aurélio Ribeiro que é professor da Ufes e escritor cronista do jornal A Gazeta, o livro é resultado de um trabalho realizado durante a formação continuada “A crônica: um olhar sobre o Espírito Santo”, que envolveu 451 professores, que atuam nas disciplinas de Língua Portuguesa, História e Geografia. O lançamento do livro aconteceu na última quinta (13/11) e contou com a presença das professoras.
A formação, que começou em junho, teve um total de 40 horas, sendo 20 presenciais, e outras 20 não presenciais, compostas por atividades relacionadas com aulas expositivas dialogadas e de leitura, bem como análises e produções de textos. O material usado foi o “Nosso Livro”, que contém quatro volumes onde são abordadas obras literárias de autores capixabas.
Os encontros foram oferecidos pelas Superintendências Regionais de Educação (SRE) com o objetivo de aperfeiçoar os conhecimentos dos profissionais sobre a formação cultural do Espírito Santo, utilizando a crônica como instrumento de leitura, de conhecimento e de análise, em aspecto histórico, do Estado.
Entre 300 crônicas recebidas durante o trabalho realizado com os professores da Rede Estadual de Ensino, foram escolhidas 60 para publicar no livro. Dentre as 60 crônicas escolhidas estão as das professoras: Bernardete Maria Soave Largura com a crônica sobre a Escola Alberto Rubim, intitulada "Um nome não pode atrapalhar boas saudades" e a da professora Marcela Gerlin Vaneli Paneto com sua crônica "A igreja de Santo Antônio". Assim as professoras  registram um pouco da história  e a cultura de Rio Bananal para todo o estado do Espírito Santo.

Organização do Texto: Welder Bindaco (Agente de Suporte Educacional)
Com informações do www.sedu.es.gov.br

sábado, 15 de novembro de 2014

Alunos da Escola Bananal realizam Projeto de Ideias sustentáveis e suas Interdisciplinariedades



Ideias sustentáveis é um projeto realizado pela coordenadora Catiene de Oliveira e professores da área técnica e do ensino regular, como atividade avaliativa prática na Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio – Técnico em Agronegócio da Escola Bananal.
As atividades foram articuladas entre as disciplinas da área técnica e do ensino regular, onde os alunos do 2º ano do técnico em Agronegócio teriam como desafio lançar um produto na escola, com uma matéria prima que usualmente seria descartada e que não fosse comercializada na cidade de Rio Bananal e que envolvesse todas as técnicas ensinadas nas disciplinas.
Os educandos teriam que planejar uma empresa fictícia na área da agroindústria e empreendedorismo pesquisando todas as documentações necessárias para legalização deste empreendimento, buscando informações nos órgãos municipais e estaduais, colocando em prática toda a legislação ambiental, discutida em sala de aula e sua legalização no mercado.
Na área da alimentação pesquisaram a legislação de alimento e segurança alimentare outros produtos legislação de resíduo sólido, as consequências e causas do uso excessivo destas matérias primas, assuntos abordoados nas disciplinas de Legislação Ambiental, Sociologia e Filosofia.  
Através da pesquisa de mercado verificaram a aceitação deste produto de acordo com a história da matéria prima e regionalização, envolvendo as disciplinas de História e Geografia e da área técnica de Comercialização Rural. Os alunos durante este trimestre realizaram reuniões entre os grupos para elaborar estratégias de marketing e de mercado, onde realizaram a confecção de rótulos e embalagem com data de validade, informações nutricionais com orientação dos professores de Química e Biologia, buscando informações sobre os benefícios e malefícios deste produto para a saúde e meio ambiente, envolvendo as disciplinas de Marketing, Biologia e Educação Física.
Como estratégia de vendas e comercialização produziram comerciais para televisão, sendo avaliado em Artes pelo seu design, criatividade, desenvoltura e bom gosto. Em Língua Portuguesa foi verificado a formatação e a escrita do trabalho de acordo com as normas da ABNT, juntamente com a disciplina de Inglês que deu destaque nos termos escritos e falados em inglês muito utilizado em Agronegócio.
Para finalizar este trabalho os alunos fizeram plano financeiro do custeio, envolvendo as disciplinas de Matemática, Física e Introdução em Economia, fazendo cálculos de produção, gastos e lucros, desenvolvendo tabelas e visualizando custo x benefícios da produção. Dentro das exigências, realizaram o teste de qualidade do produto envolvendo a disciplina de Gestão de Qualidade, que visa às boas praticas de manufatura, controle de qualidade elevando a produção em níveis de excelência de qualidade como as do ISO 9000.
Segundo a coordenadora do curso a interdisciplinaridade ocorre quando existe um diálogo entre as disciplinas, e os professores da área técnica e do regular foram responsáveis pelo sucesso deste trabalho, pois aceitaram o desafio e alunos brilharam em suas apresentações, trazendo ideias inovadoras, tanto na alimentação, e artesanatos com materiais recicláveis, tendo destaque pela opinião do publico convidado pais, professores e colegas de curso (1ª ano e 2º ano do Médio Integrado), o biscoito com sementes de abóbora e Iogurte de café.