segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Aulão prepara alunos para o Enem



Estudantes do 3º ano do ensino médio regular e 3ª etapa da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede estadual de Rio Bananal, Linhares e Sooretama participaram de um aulão preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), na última quarta-feira (13). A ação foi realizada para incentivar e alertar os alunos sobre a importância e dedicação nos estudos para a avaliação.
Durante o encontro, os estudantes assistiram a palestras orientadoras que destacavam os benefícios e as possibilidades de grandes aquisições acadêmicas futuras, com o bom resultado na prova. Também receberam dicas sobre os principais destaques da atualidade e assuntos que poderão fazer parte do exame.
A atividade contou com a participação de intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras), para auxiliar os alunos que possuem necessidades específicas. Os aulões aconteceram nos três turnos para atender todas as turmas.
Segundo a técnica pedagógica, Marta Lúcia Coledetti, a atividade respondeu às expectativas. “Todas as escolas enviaram seus alunos. Eles se sentiram motivados ao perceberem que não medimos esforços e sempre buscamos maneiras de ajudá-los a obter um resultado positivo”.
No mês de setembro será a vez dos municípios de João Neiva, Aracruz e Ibiraçu receberem a ação.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Crônica: Um nome não pode atrapalhar boas saudades



                                           UM NOME NÃO PODE ATRAPALHAR BOAS SAUDADES

Não sei como era a denominação da primeira escola em que você estudou. Foram muitos nomes dados às Unidades Escolares ao longo do tempo.
Naquela época, o uniforme era uma saia vermelha toda pliçadinha e uma camisa branca com uma gravata vermelha para as meninas; os meninos usavam um calção azul com a camisa branca e a gravata azul. Para ambos a gravatinha recebia delicadas faixinhas: uma para indicar a primeira série; duas para a segunda; três para a terceira e finalmente quatro para a quarta série.
As histórias sobre a minha escola não estão nos livros, ficaram guardadas debaixo do quadro negro, depois verde e enfim, quadro branco. E nesse momento em que escrevo, as palavras se confundem com as lembranças e eis que as lembranças renascem.  A diretora Celina, as saudosas professoras Enila, Aparecida, Zélia e Santinha, Cleir e Izabete (minhas irmãs), as quadrilhas, danças indígenas, as sopas de legumes, o triguilho, as vacinas obrigatórias, as conquistas...
A minha escola me abrigou, abrigou meus três filhos, mas não abrigará meus netos. Eles com certeza virão. Contudo, antes deles, vieram duas grandes enchentes: uma em Janeiro de 1979, assustadora e inesperada. Éramos ainda Distrito de Linhares; outra, em Dezembro de 2013, essa mais assustadora ainda. Elas não encontraram alunos, mas condenaram esse antigo prédio, a minha escola. E agora, as histórias ali guardadas se misturarão com os entulhos e serão levadas para um aterro, um lixão bem distante de onde elas existiram: o jogo de beliscas, o pique-esconde, a horta que nunca ouviu falar em agrotóxicos e que não se importava em nos alimentar.
Foram muitos os dias que escrevi, em casa, para levar prontinho para a professora o famoso cabeçalho: “GRUPO ESCOLAR ALBERTO RUBIM”, uma aconchegante escola do bairro Santo Antônio em Rio Bananal, ao Norte do Espírito Santo.
A escola guardo-a com todo amor em meu coração. As lembranças entram pelo meu ser e acordam grandes e antigas lembranças. Mas, o que dizer do nome dela? Seu nome não me diz nada. Os livros nunca me disseram quem foi Alberto Rubim.
Hoje descobri por acaso que o nome dado à minha escola é o nome do “capitão de mar e guerra Francisco Alberto Rubim, indicado pelo tio, o intendente de polícia do governo Dom João, Paulo Fernandes Viana, (que) governava a Capitania do Espírito Santo com bofes desamigos. Rubim era um déspota e moralista, nascido em Portugal.”
Sei que todas as escolas necessitam ter um nome. Apesar do livro Insólita Fortuna de Luiz Guilherme Santos Neves ter me revelado quem foi Alberto Rubim, essas informações não são capazes de mudar o que sempre sentirei pela minha primeira escola.


                                     Autoria: BERNARDETE MARIA SOAVE LARGURA

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

11 DE AGOSTO – DIA DO ESTUDANTE



HOMENAGEM DAS PASTORAIS DA EDUCAÇÃO E UNIVERSITÁRIA DA DIOCESE DE COLATINA 

ORAÇÃO DO ESTUDANTE
        Aprender é um dom precioso. Desde o primeiro dia aqui, estou aprendendo. Os professores ensinam as lições. Lições são aprendidas nos livros lidos e relidos. Lições são ensinadas nos trabalhos, projetos. Lições são partilhadas na delicada arte de conviver.
            Cada estudante traz em si um grande tesouro. Ninguém é tábua rasa. Ninguém é vazio. Somos todos gigantes em potencial. Aqui chegamos e começamos. Começamos a manifestar quanto temos para oferecer. Quanto temos para receber.
            Somos rebeldes, Senhor! Alguns manifestam uma agressividade desmedida. Não são maus. São carentes. Desejosos de atenção. Contestam sem o menor motivo, apenas para afirmar sua presença. Sofrem da falta de atenção. Sofrem da falta de família. Sofrem da falta de sonho.
            Somos rebeldes. Outros têm a boa inconformidade com as injustiças e ousam mudar o mundo. Mesmo que seja o mundo da escola ou da sala de aula. São revolucionários de uma boa causa. Oferecem o vigor da juventude para lutar por um novo amanhã.
            Somos diferentes, Senhor! Carregamos em nossa memória a bagagem depositada desde os primeiros instantes da convivência. Mãe, pai, irmão, irmã, avô, avó, tio, tia, primo, prima, amigos. Há um pouco de cada um de nós. Somos produtos do meio. E o meio que nos molda não retira nossa identidade.
              Eis o desafio do estudante sonhador: empreender uma batalha diária entre o mundo exterior e o mundo interior. Aproveitar o que há de bom fora de nós e transformar o que deve ser transformado, buscando a força que nos habita.
            Somos estudantes. Corajosos, cheios de charme e de vida. Somos jovens. E não nos preocupamos muito com o que há de vir depois. Não pensamos ainda no envelhecimento, na morte. Parece tudo tão distante. A estrada está apenas começando, e o horizonte parece não ter fim.
            E é essa valentia que às vezes nos faz inconsequentes. É essa valentia que nos lança a uma busca incessante de liberdade. E quantas vezes essa busca desemboca em becos sombrios. E a liberdade se faz armadilha e, na viagem sem volta, nossa inocência se dissipa. Drogas que nos oferecem. Droga de vida transformada pela falta de coragem de dizer não.
            Buscamos o prazer. Buscamos a aceitação. Temos essa necessidade: sermos aceitos, acolhidos. Queremos nossa tribo, nosso grupo. Queremos ser ouvidos. Muitas vezes, não temos a menor noção do que estamos falando. Empunhamos bandeiras. Ora corretas, ora erradas. Temos o direito de errar. Aprendemos com esse direito. Não temos o direito de acabar com a possibilidade de ter direito.
            Nossa vocação é a liberdade. As carrancas da escravidão não podem impedir o voo do pássaro. Nascemos para voar. O infinito é nossa vocação. Quanto mais caminhamos, mais sedentos de caminhar ficamos. Eis nosso ofício. Transformar o que deve ser transformado e nunca deixar de cantar, e de fazer poesia, e de amar.
            Tu és, Senhor, nosso modelo de juventude. Tua vida foi a síntese da revolução do amor. E é o amor que nos move. Fazemos tudo pelo amor e em busca do amor. Amor que, quando nos invade, impede que sigamos para a morte. Queremos nos deixar invadir por esse amor.
            Queremos o Teu amor. Amor-paz. Amor-caridade. Amor-vida. Eis o segredo de nossa eterna juventude. Eis o que pede nossa alma de estudante. O aprendizado que vem dos livros e dos tratados um dia será esquecido. O aprendizado que vem do olhar, do sorrir, do amar, do viver, fica para sempre. E fará que permaneçamos jovens.
            Obrigado, Senhor, porque me deste tempo e disposição para, em meio ao vulcão que assola meus pensamentos, fazer esta oração. AMÉM!
(Gabriel Chalita)
 

domingo, 10 de agosto de 2014

Projeto de Leitura transforma o ambiente escolar na EEEFM Bananal

A EEEFM Bananal está realizando, desde o início do ano de 2014 o projeto X-9 da Leitura: Leve e traga cultura!, pensado para transformar a realidade de nossos educandos na prática da leitura. Uma das ações é que os alunos possam pegar os livros e também trazer outros, na perspectiva do “leve e traz”.
Com boa repercussão no ambiente escolar, pois podemos observar grandes momentos de envolvimento pela leitura seja no recreio, nos intervalos de aula, em casa, logo qualquer hora é hora para viajar nas belas histórias contidas nos livros.
Atualmente, nossos jovens estão distantes da leitura devido ao uso das mídias sociais, atrelado ao  grande desenvolvimento das tecnologias. Esse momento em que os alunos percebem e passar a entender a essência da literatura é uma resposta a importância do bom e velho livro.

A escola está recebendo doações de livros para este projeto e assim transformá-lo cada vez mais numa grande oportunidade de encantar nossos alunos com a deliciosa prática da leitura.